terça-feira, 26 de junho de 2007

Tudo o que eu podia fazer eu já não fiz

Tudo o que eu podia fazer eu já não fiz
E não adianta você vir me dizer
o que fazer agora
Não fiz porque não quis fazer na hora

A gente escolhe o que é melhor a cada momento
Nem sempre a opção certa é a que mais nos cabe
Na verdade, a gente nunca sabe
Só mesmo o tempo

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Assim o ser surta

Eu vivo dizendo que tudo é psicossomático, que a gente mesmo é que fabrica as próprias doenças com os nossos pensamentos e a nossa forma de encarar os dilemas da vida. Há aquelas doencinhas oportunistas, que arrasam com a gente nos momentos mais sensíveis, em que nossa imunidade está baixa, há aquelas que a gente desenvolve porque não fala o que tem vontade, aquelas que a gente tem porque não pode sentir as coisas na hora certa e uma infinidade de outras efermidades que chegam por nossa única e exclusiva culpa.

Mas acontece que somos humanos, somos assim. Não fique se martirizando porque se não, mais uma doença é criada, só pela culpa sentida por ter criado uma doença. Outra coisa: não é só porque, de repente, as fichas caíram e você se conscientizou de que o que você tem foi criado por você, que os seus sintomas desaparecerão e você estará curado. A doença é psicossomática e não imaginária. Você cria, de verdade. Ela existe, de verdade. E curar dá um trabalhão danado.

Então, querido, muito cuidado com as doenças que você cria. Procure manter a mente no lugar, o corpo saudável, as emoções em dia e todas as áreas da vida em equilíbrio. É melhor prevenir do que remediar.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Não por acaso

Super cinza, super deprezinho. "Não por acaso"*, super São Paulo. O Rodrigo, lindo, super rústico. Ai. Super ai.

Apesar de cinza, o filme não deixa uma sensação negativa no final. Muito pelo contrário: o final é super "óun".

* Não peço perdão por meus trocadilhos. As pessoas deveriam pedir desculpas por pedirem perdão a cada trocadilho.


Premonições e o cigarro


O filme não é tão tosco quanto eu imaginava, mas nem quero fazer críticas ao roteiro ou às atuações. Quero apenas tecer um elogio ao diretor, que conseguiu, de forma inusitada, demonstrar o desespero de Linda (personagem vivido por Sandra Bullock) ao fumar, mas sem mostrar o cigarro.

Imagem de gente fumando em filmes dá muita vontade de fumar (em quem fuma, é claro). Cortar o cigarro dos filmes dá um ar inverossímil às coisas. Nem todo mundo fuma, mas algumas pessoas ainda fumam, ué. Ao mostrar a ação e esconder o objeto, o filme fica fiel ao caráter dos personagens. Aquela mulher tinha que fumar. Era uma exigência do personagem. Todo mundo viu que ela fumou, mas ninguém viu o cigarro. O filme acabou e eu não saí correndo para fumar um cigarrinho.

Aliás, amanhã faz um mês que eu não faço isso.

Parei de novo e desta vez, acho que é pra sempre.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Canção da Semana

Rita Lee
Saúde

Me cansei de lero-lero
Dá licença mas eu vou sair do sério
Quero mais saúde
Me cansei de escutar opiniões
De como ter um mundo melhor
Mas ninguém sai de cima
Nesse chove-não-molha
Eu sei que agora
Eu vou é cuidar mais de mim!

Como vai, tudo bem
Apesar, contudo, todavia, mas, porém
As águas vão rolar
Não vou chorar
Se por acaso morrer do coração
É sinal que amei demais
Mas enquanto estou viva
Cheia de graça
Talvez ainda faça
Um monte de gente feliz!

terça-feira, 12 de junho de 2007

Um dia qualquer

Falas de amor, e eu ouço tudo e calo
O amor na Humanidade é uma mentira.
É. E é por isto que na minha lira
De amores fúteis poucas vezes falo.
(Augusto dos Anjos)

segunda-feira, 11 de junho de 2007

PEI - Pacote Econômico de Idéias

Sumi, mas não foi falta de assunto não. Na verdade, "eu tenho tanto pra lhe falar", que acabo me perdendo entre os temas, esqueço de anotar e sabe lá Deus onde estará o meu mini-gravador. O mundo está girando tão rápido, que quase perdi o equilíbrio noutros dias aí. Tropecei, mas não caí do salto e agora estou firme e forte e no eixo e quase inteira. Logo mais vou poder até pensar em arrumar um namorado, mas, por enquanto, hei de economizar idéias. É que vou precisar muito delas no próximo período, não posso gastá-las à toa. No mais, tanto já foi dito e tanta gente anda falando tanta coisa repetida que nem dá tanta vontade, sabe?

Imagino que, mesmo com o meu novo pacote econômico de idéias, eu apareça com mais freqüência por aqui, porque quem guarda, tem.

Boa semana e até breve.